quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MÃE DELA, MÃE DELE; UMA MÃE PARA O POVO NEGRO

Era oito da noite quando saí do banho e ouvi Ricardo Boechat anunciar no Jornal da Band a morte do ex. presidente Sul Africano, Nelson Mandela. Por um minuto me choquei; pensei... simbora escrever. Ele, um dos maiores nomes da libertação negra no mundo, lutou muitos anos pela democracia e igualdade entre brancos e pretos. Uma referência dos mais variados adjetivos de valor que um homem pode ter. Exemplo de hombridade, respeito, luta e amor. Ou melhor, luta pelo amor.

O canceriano, Mandela, nasceu dia 18 de julho de 1918 e morreu, hoje, dia 5 de dezembro de 2013, data desta publicação, devido agravos em sua saúde que há anos não apresentava melhora significativa. Em 2001 foi internado, ironicamente, com câncer de próstata. Dez anos depois, o ex. presidente Sul Africano começou a sofrer com uma infecção respiratória que o mataria algum tempo depois. Levemente aliviado com o tratamento respiratório, em fevereiro de 2012, dores abdominais passaram a incomodá-lo quando se viu novamente internado. Sua última entrada no hospital foi dia 8 de junho deste ano com o agravamento da doença que tomava conta de seus pulmões. Há alguns meses, Mandela se recuperava em casa de mais esse baque na saúde quando foi encontrado morto em seu quarto. Segundo anúncio feito oficialmente pelo atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o organismo de Mandela resistia fortemente aos antibióticos e seus rins já não funcionavam como deveriam. Acompanhe o anúncio de Zuma, abaixo!




Referência mundial de amor e sinceridade, Nelson Mandela viveu 95 anos. Tempo de luta, tempo de mudanças, tempo de servir e de unir povos e etnias. Temos muito mais da África do que somente a cor. Temos a receptividade, a alegria e a harmonia. Neste momento, somos a África; grande parte do mundo é, pois todos reverenciam aquele que foi mais que um pai; foi uma mãe para todo povo negro.


Abaixo, uma breve biografia daquele que mereceu ter o nome estampado na história social mundial.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

BIEBER – HORA EXTRA NO BRASIL

Já vai tarde! Com todas as letras: V A I - T A R D E! E infelizmente o cantor teen está na Argentina uma hora dessas. Podia estar no deserto do Saara onde ninguém habita (mais não), ainda vai dar um pulo no Chile, México, Nova Zelândia e Austrália. Tudo este ano. Acontece que esse “protótipo de gente” aos 19 anos, 1,70 de altura e sua cabeça fraca, esteve no Brasil fazendo shows. Não só apresentações musicais, mas também dando amostras de pouca vergonha, escândalos e baixarias em nosso país.

Começando com o desembarque do “piolho de cobra” no Rio de Janeiro. Assim que chegou, deu um pulo no hotel, passou uma água debaixo do braço e foi direto pra uma boate erótica; aquele dia em que foi flagrado saindo do local coberto por um lençol, lembra? No dia seguinte ele interrompeu um show (simplesmente abandonou o palco e não voltou), após ser atingido por um DVD. Muitos disseram que foi uma garrafa d’água ou coisa parecida, MAS NÃO, é um Blue Ray do Álbum Never Say Never que arremessaram com o intuito de ter um autógrafo do “Macaulay Culkin versão cantor”.


Foi visto também grafitando o muro do antigo Hotel Nacional, no centro do Rio de Janeiro, e pode ser condenado a pagar multa pela ação, já que foi indiciado pelo Ministério Público. Além, claro, do ato mais repugnante de todos, por parte da brasileira e do “biju de ambulante”, que o filmou enquanto dormia no hotel. A garota faz cara de satisfeita enquanto Bieber dorme profundamente, babando na roupa de cama. Dá pra entender?


Numa boa, sejamos francos... O camarada vem ao Brasil para trazer alegria e satisfação a um monte de adolescentes histéricas que sonhavam em tê-lo perto (o que pôde varias de 5 a 100 metros) e no final das contas a imagem que ele deixa é a de decepção e nojo na população geral. Infelizmente, a imagem que os estrangeiros vêem do nosso país é essa! Lugar onde tudo pode, onde a prostituição rola solta e o caráter de seus cidadãos não representa absolutamente nada para eles.

Por isso digo, e repito se necessário, JÁ FOI TARDE! Porque, definitivamente, não precisamos dele. O Brasil é carente de quem acrescente algo para a nação. De quem nos dê bom exemplo, encoraje, nos apóie em projetos e também naquilo que temos de melhor: a cultura de um povo rico (de caráter), coisa que a “ameba albina canadense” nunca ouviu falar.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ENTRE O QUE É REAL OU NÃO

É meus queridos... Não é mole ser o melhor em alguma coisa. Principalmente quando se trata de ser o melhor em algo que envolva dinheiro. Ser dono do melhor carro, da melhor casa, do melhor bar residencial ou mesmo do melhor camarote são tarefas passíveis da realidade para quem tem “bala na agulha”. Mesmo todo o glamour dos detentores de status; Instagram; champanhe (ou bebida que pisca, como preferir) é transmitido a nós, meros integrantes da maioria esmagadora de pessoas que sobrevivem com menos de 2 mil reais por mês, como uma realidade difícil de se imaginar e sequer alcançar.

Dia 1 de novembro, foi publicado no canal oficial da Revista Veja São Paulo, um vídeo que explora os requintes e curtições de um playboy paulistano. Para você que ainda não o viu, continue lendo, e depois o assista abaixo.
 

Em menos de 5 dias, o vídeo original já possui quase 2,5 milhões de visualizações, isso sem contar com as cópias facilmente disseminadas pela web, além das mais diversas paródias criadas pelos usuários da principal rede de vídeo do mundo, o Youtube. Todo esse sucesso é devido o esbanjamento de um glamour que corre risco de extinção no Brasil. Um jovem de 39 anos que, segundo o site BOL, é dono de uma empresa que presta serviço de despachante à bancos, se diverte esbanjando gastos exorbitantes de dinheiro em baladas e diversão. O rapaz ostenta bens e serviços do tipo possuir uma Ferrari, as marcas de roupas mais famosas do mercado internacional e as bebidas mais almejadas. Tudo isso num cenário deslumbrante de baladas e sua casa milionária.
 
Acontece que, em contato para uma possível entrevista à Rádio Bandeirantes, Alexander de Almeida, nosso personagem (e vou explicar essa denominação abaixo) deu uma declaração que pode ser ouvida CLICANDO AQUI.
 
Lá ele afirma que tudo não passou de uma brincadeira e que, numa próxima edição futura, as coisas serão desenroladas. Parafraseando o confrade Marcelo Rezende, digo: aí eu te pergunto... até onde vai a credibilidade do jornalismo? Será que a Revista Veja SP inventaria algo ou mesmo criaria um personagem a fim de trabalhar a audiência e visibilidade de seus veículos? A Editora Abril precisa mesmo fazer algo do tipo para levantar o interesse de um público leitor cada dia, infelizmente, mais carente do meio de comunicação que são as revistas? Acho que não. Será? Segundo o portal de notícias do mineiro Jornal Hoje Em Dia, Eduardo Sterblitch, que aparece no vídeo junto ao milionário, afirma que ele está com medo de toda a repercussão que deu suas declarações ao impresso em sua versão virtual. Hoje, dia 5 de novembro, há na rede, dezenas de memes, vídeos e gifs do rapaz (CLIQUE AQUI).

Milionário ou não (e acho que é), o empresário que só queria estar à luz dos holofotes, agora, mais do que nunca, está. Aparentemente receoso com a repercussão e grandiosidade de tudo isso. Mas uma lição podemos tirar: Quem quer ser “O Fodão”, tem que estar apto a aguentar as consequências, caso contrário, vira chacota social. Como diria meu velho e sábio pai. “Galinha que acompanha pato corre o sério risco de se afogar”.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

COLUNA


Reconhecimento De Salário Digno

Vem se falando com frequência do Projeto de Emenda à Constituição (PEC), aprovado recentemente pelo Congresso Federal que valida a regularização da profissão de empregado doméstico. Isso vai valorizar bastante a mão de obra do setor, mas as últimas pesquisas mostram que no ano passado, a oferta de trabalhadores na área está em queda.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) emitido na última quinta-feira, 28, o Brasil perdeu 25 mil empregados domésticos somente em fevereiro deste ano. A pesquisa aponta também que entre o início de 2012 até fevereiro de 2013, quase 140 mil pessoas deixaram de servir o lar para ter outras atividades remuneradas, sendo que a grande maioria desse público são mulheres. Christiane Leolina é mestre em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e pesquisou o trabalho da empregada doméstica e seus impactos na subjetividade. Segundo ela, a maioria dessas mulheres é negra e de pouco escolaridade.

Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff decretou um novo salário mínimo para a classe em 2013 que, dependendo do estado, varia de R$ 678 a R$ 811. A PEC aprovada em segundo turno na última terça-feira, dia 26, prevê a regulamentação da profissão de empregada doméstica para todos os trabalhadores que desenvolvem a função de modo informal.


Christiane diz ainda que muitas dessas profissionais sofrem com o preconceito e afirma: “a metade das empregadas domésticas não tem a carteira de trabalho assinada e não paga a contribuição social, o que pode significar que uma parcela considerável delas não terá acesso à aposentadoria e provavelmente ficará mais tempo no mercado de trabalho”. Ela lembra da Lei 5.859 de 1972 que garante férias anual de 20 dias para todo empregado que se enquadra neste perfil. Ainda segundo Christiane, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) encomendada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2006, das 6 milhões de empregadas domésticas no Brasil, quase 4,5 milhões trabalha sem carteira assinada. O que representa 75% delas.

A nova lei propõe um salário digno para a classe que além do novo valor que varia entre 42% a 48%, inclui também férias remuneradas, pagamento de 13º salário, FGTS, PIS e, em alguns casos, plano de saúde e até seguro de vida.


Suspiro de Esperança
Desde o início deste século o Brasil se vê ansioso na possibilidade de presenciar justiça para os ladrões da “High Society” parlamentar. Desde 2005, quando o escândalo denominado ‘Mansalão’ se tornou assunto comum a ser discutido na sociedade, o Governo brasileiro não tinha punido nenhum responsável pelo esquema que envolve uma teia monopolista engravatada que rouba a população sem pudor. E pior, sem sequer serem responsabilizados por seus atos.

Imagine a seguinte alusão: Uma câmera de vigilância de um estabelecimento flagra um roubo feito por um maltrapilho qualquer e as características físicas do ladrão são registradas perfeitamente. Imagine também que a população de onde aconteceu o fato conheça o meliante e comuniquem às autoridades onde ele mora, qual seu nome e sua rotina. Imagine agora que mesmo tendo todas as características do responsável a justiça não mova uma palha para prender o tal maltrapilho. Criou o cenário na mente? É mais ou menos isso que acontecia entre os políticos e responsáveis pela sociedade.
 
Acontecia. Isso por que desde o dia 2 de agosto de 2012, o Supremo Tribunal de Federal (STF) começou a julgar, ponderar e classificar os crimes cometidos por políticos e envolvidos no esquema que envolve uma série de crimes previstos na constituição brasileira como penalidade, mas que até hoje, saíram do papel apenas para condenar pequenos funcionários públicos. Agora, todos os envolvidos em compra de votos, lavagem de dinheiro, peculato (que é o furto de valores ou mesmo a apropriação de bens públicos), formação de quadrilha e corrupção ativa (que é o favorecimento de qualquer natureza oferecido a um funcionário público) vão pagar por seus atos e por todo o dinheiro subtraído pertencente à sociedade. Pelo menos é o que parece.

Os brasileiros nunca estiveram tão próximos de dizer, sem qualquer receio, que honram o país onde vivem. A justiça há de ser feita para todos e o progresso do investimento público para qualquer cidadão. Caso contrário, nunca poderíamos afirmar o slogan da administração do ex-presidente, Lula, época quando começou toda essa trama: “Brasil, um País de Todos”. Ou poderíamos?
Greve Trabalhada

Há mais de dez dias os Policiais Federais (PF) e os Policiais Rodoviários Federais (PRF) fazem greve em todo o Brasil, seja nas fronteiras com os países vizinhos, nos aeroportos e nas rodovias que dão acesso às BRs que cortam o país de fora a fora. Mas o curioso é que, de um lado, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) afirma que a greve é ilegílima. De outro, os Sindicatos argumentam que a legitimação da greve é garantida constitucionalmente a qualquer setor trabalhista, ou não! É realmente confuso entender a greve dos armados servidores federais, mas a clareza e explicação são bastante originais.

Acontece que os agentes da PF e da PRF estão em greve, trabalhando. Isso mesmo. E trabalhando muito! A fiscalização do entra e sai de pessoas e bagagens no país foi ampliada em 100%. De fato, é verdade. Nada passa despercebido por eles. Nos aeroportos e nas fronteiras por terra a fiscalização é rigorosa. Veículos com irregularidades são notificados e punidos com multa. Bagagens com material suspeito é direcionado à averiguação. A consequência de tudo isso é o congestionamento dos locais onde as fiscalizações estejam sendo feitas. Os servidores pedem aumento no efetivo que pode variar de 53% a 139%, salários que iriam, caso acordado, de R$ 18 mil a R$ 24 mil reais.

Enquanto a negociação não é feita, quem ganha é o país! Muamba, drogas e imigrantes ilegais não entram e nem saem. Imagina se a moda pega com a greve de professores e de profissionais da saúde?